I'm seventeen

O blog mal está no ar e já está desatualizado. Darei o meu máximo para que isso não se torne recorrente. Rolaram tantas coisas nos últimos dias que o máximo que pude fazer foi responder os comentários de vocês e anotar algumas ideias de posts. Aos poucos, as ideias vão tomando forma e surgindo por aqui, está bem? Ah, feliz primeiro mês de vida, Cartas! <3
Esta é a razão de eu estar aqui hoje: quando eu subi neste palco, todos vocês presumiram que eu era uma criança prodígio ou acreditaram que eu era uma artista conhecida porque eu tenho 17 anos. Devo ter feito alguma coisa que mereça a atenção de vocês. Acho que não preciso ser uma estudante milionária ou ter curado uma epidemia para que me deem ouvidos. Creio que todas as ideias devem ser respeitadas, não importa de onde elas venham.  Kate Simonds.

foto · arquivo



Você têm apenas 17 anos, eles me disseram. 

Você não tem maturidade o suficiente para saber o que quer, mas na próxima estação você escolherá o que vai fazer para o resto da sua vida e encarar por si só as responsabilidades advindas da faculdade. 

Você, certamente, ainda era uma criança no ataque às torres gêmeas e é evidente que não vivenciou os diversos impeachments que eu vivenciei. Por isso, não sabe discutir política. Mas na próxima eleição, você terá que escolher um candidato que vai representar seu país de forma consciente.

Você acha que sabe das coisas, mas não sabe. Porque você ainda não é considerado um adulto e por esse motivo, não sabe de tudo o que acontece no mundo. Ah, e nem pode ter vez e voz também. Afinal, quem é você na fila do pão? Um adolescente facilmente atraído pelo supérfluo na próxima esquina. Que não se doa, não se entrega, não se permite viver. Pois está mais ocupado com o que ocorre dentro dessa tela batendo mais um daqueles papos com pessoas que não passam de uma noite. 

Como você acha que vai mudar o mundo assim? Você não passa de um grão em meio à esse mundo hostil. Eu sei das coisas, pois eu já vivi muito mais do que você e posso afirmar com toda a certeza: você não vai conseguir acabar com a fome mundial, não vai acabar com a desigualdade social, muito menos com o aquecimento global. E sabe por quê? Porque ninguém está disposto a ser menos corrupto ou menos canalha porque você quer, ainda que você deseje isso com todas as suas forças.

Eles me disseram.

Mas eu não acreditei.


Para início de conversa, eu não diria que tenho apenas 17 anos. Eu diria que tenho 17 anos. O tempo tem passado rápido, não é? Você deveria ter percebido. 

Talvez eu não tenha a maturidade que você alcançou, pois como você mesmo disse, ainda não vivi tantos anos assim. Ainda estou no começo da vida. Mas engano seu se acha que eu não sei qual caminho quero trilhar no futuro. Eu? Eu já sei o que fazer nos próximos 10 anos. Mas tem gente por aí que ainda não sabe e tudo bem. Afinal de contas, a gente não precisa saber de tudo, né? Carpe Diem. É o que eu sempre gosto de dizer.

Eu era uma criança, sim. Eu tinha dois anos, mas já sabia que algo havia ocorrido, pois a programação do meu desenho favorito foi interrompida para anunciar essa infeliz tragédia. Os impeachments ocorreram muito antes do meu nascimento, mas meu professor de história já me fez questão de falar sobre eles. Falou muito bem, por sinal. E o fato de eu ter 17 anos não significa dizer que eu não procure ficar informada sobre o que anda rolando por aí, viu? Assim como só porque eu fiz vestibular no ano passado não quer dizer que eu sei de toda a linhagem histórica de todos presidentes do Brasil (se me permite dizer, Vargas era o meu favorito. Soube enganar o povo direitinho!).

Eu bem queria ter toda essa certeza que você (acha) que eu tenho. As minhas únicas certezas na vida são só três: a de que eu nasci, a de que eu vou evoluir e a de que eu vou morrer no tempo certo. Não quero ter certeza de tudo o que me proponho a pensar ou agir. Quero descobrir as coisas por si só. Isto é o gostoso da vida: a cada novo amanhecer, aprender uma coisa diferente, nem que eu tenha de fazê-la dez vezes antes de dominá-la. 

E desde quando adulto é sinônimo de sabe-tudo? Conheço jovens da minha idade que têm muito mais mentalidade do que pessoas que a sociedade intitula de adulto e sempre rola papos cabeça dos bons entre a gente. Não sou melhor do que ninguém e ninguém é melhor do que eu. Por vezes, me doei e doeu, me entreguei e não recebi entrega, vivi e me senti infinita. Há muito o que ver, há muito o que viver. O mundo é tão grande lá fora e há muito o que conhecer. Por Deus, isso é fantástico! Saber que há mais de 190 países e suas diversas capitais ou províncias a espera de alguém para desfrutar de todas as suas belezas e se enriquecer com a cultura local é motivador. É o que me motiva a aguentar o tranco porque eu sei que a vida é só uma questão de perspectiva. E aonde quer que eu esteja, eu deixarei a minha marca. Com um olhar ao outro, um sorriso sincero, um abraço de encontro de almas. Eu posso não mudar todo o mundo. Mas eu posso mudar o meu mundo. 

Eu posso mudar o meu círculo social. Na roda de amigos no barzinho, no almoço da família aos domingos, no papo da madrugada com o namorado. Tem uma frase que diz o seguinte: Se quiser mudar o mundo, ame a sua família. É da Madre Teresa. Não a conheci, mas certamente deveria ter um coração enorme. E eu acredito vigorosamente nisso. Hoje em dia, amar alguém é uma atitude de coragem. Amar a si mesmo? Uma revolução. Só quem vivencia o amor (em qualquer esfera) todos os dias sabe do poder transformador que ele tem. O amor tem uma das mais altas vibrações do Universo e quando a gente vibra na mesma frequência, mais amor a gente atrai. Ele nos faz nos conectar com a nossa essência e passar a enxergar o mundo com os olhos da alma. E toda essa energia passa a ser refletida naturalmente através das nossas ações. É olhando para si que encontramos a nossa força interior e temos consciência de que podemos mudar a realidade a nossa volta.

Então, tudo bem se eu não acabar com a fome mundial, mas quem sabe eu possa acabar com a fome daquele senhor que está sentado no banco da praça. Tudo bem se as disparidades sociais continuarem existindo, mas eu posso lutar por um regime democrático, aonde todos sejam iguais perante à lei. Tudo bem também se eu não acabar com o aquecimento global, mas se eu ir de carona para a faculdade ou plantar uma muda de árvore certamente contribuirei para uma cidade mais verde.


Eu tenho 17 anos. Posso não ter todos os recursos necessários para mudar o mundo, mas eu sei que eu posso.




Não faz muito tempo, caí de paraquedas no canal do TEDx Talks e fui direcionada para o vídeo de uma palestrante de 17 anos. De cara, já me senti fisgada pelo título: I'm 17. Simples, nada demais, né? Não é comum os palestrantes terem essa faixa etária, o que me deixou ainda mais animada e representada, afinal, eu também tenho 17 anos. A porta voz de tudo isso é a Kate Simonds e, na época em que foi publicada a palestra no YouTube, a Kate concluía o High School (equivalente ao Ensino Médio no Brasil) em uma cidade dos Estados Unidos chamada Boise. Daí você me pergunta: mas o que ela tem de tão especial assim?

A começar pela coragem da Kate, que colocou a cara a tapa ao ministrar uma palestra para um público adulto que tem pré-conceitos com a convicção da opinião dos jovens e tendem a não dar a devida importância usando o argumento de que vocês só têm 17 anos (talvez você tenha 16, 15 ou 14 anos, mas não se preocupe, ela fala para você também). Por isso, ela já merece a sua atenção. Encarar um público de frente não é para qualquer um, ainda por cima quando é a sua verdade que está em jogo e você tem de defendê-la com unhas e dentes.

Nos 13 minutos de palestra, ela arrebentou dizendo que:
É nos exigido levantar o braço para ir ao banheiro e que, três meses depois, consigamos ir para a faculdade ou arranjar um emprego, sustentar-nos e vivermos sozinhos. [...] Porque nos dizem: 'Você não percebe? Você só tem 17 anos. Não merece controlar aquilo que aprende.' Esta frase e mentalidade são tóxicas, pois chegou ao ponto de nós deixarmos de ouvir a nós mesmos.” Kate Simonds.
Entre tantas outras coisas, a Kate falou como se sente ao tentar conversar com um adulto sobre os seus projetos. O máximo que fazem é a olharem feio e perguntarem se ela sabe de algo, uma vez 17 anos parece não ser uma idade suficiente para começar a trilhar o seu próprio caminho e ter confiança em si. Segue o vídeo da palestra (clique em CC para ativar as legendas em português):


Desde de que esse vídeo reconfortante surgiu na minha vida, comecei a pensar sobre quantas vezes eu já me questionei sobre as minhas crenças, os meus projetos e desejos pessoais por falta de confiança do outro em mim ou nas minhas ações. Foi aí que caiu a real: eu não preciso da aceitação de ninguém que não seja a minha. Meus parentes não vivem a minha vida; os amigos dos meus pais não passaram pelo o que eu passei. Com tudo isso, aprendi que a chave do sucesso é a autoconfiança, pois se eu não acreditar em mim mesma, ninguém mais o fará.

Eu tenho 17 anos. Não ganhei o Prêmio Nobel da Paz, não resolvi o problema da desigualdade, não combati a pobreza. Não fiz nenhuma dessas coisas incríveis, mas a diferença é que eu sei que consigo. Adolescentes, vocês têm que acreditar em suas próprias vozes e, adultos, vocês têm de ouvi-los.” Kate Simonds.

Se você leu até aqui, sinta-se virtualmente abraçado! Espero que tenha se identificado e entendido o real motivo de eu ter aberto o coração. Seria um prazer saber o que você acha sobre tudo isso. Deixa sua opinião sobre tudo isso e espalha esse texto para aquela pessoa que merece saber o potencial que as ideias/projetos dele têm. <3





pra tagarelar e ver umas imagens bonitas:

27 comentários:

  1. Uouu, que texto hein. Não vi a palestra da Kate Simonds, mas achei incrível as partes que você colocou, dá para ver que ela tem maturidade e pode mudar o mundo se assim desejar. Por isso não devemos superestimar ninguém e não focar apenas na idade das pessoas, pois muito das vezes, idade não significa nada.

    Beijos
    http://orangelily.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Espero que você tenha visto logo em seguida e confirmado o que pensou a respeito da Kate, hahaha.
      Certamente!
      Um super beijo!

      Excluir
  2. Oi Carol, tudo bem?
    Que texto, hein!
    Fez-me relembrar o tempo em que tinha dezessete anos e ansiava pela maior idade. Hoje em dia relembro e fico morrendo de saudades <3
    E sobre superestimar alguém por sua idade acho algo bem complicado, porque já conheci pessoas bem mais novas que eu e que eram tão maduras quanto amigos mais velhos.

    Beijos
    barbfurtado.blogspot.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, gatinha!
      É bem assim, né? Lembro de ansiar pelos meus quinze anos, achando que tudo iria mudar. Hoje, tenho a consciência de que não é chegada de uma idade que me fará madura ou mudará minha vida do dia para noite, mas sim a minha jornada.
      Ah, sim! Isso é bem relativo. A maturidade pesa para mais ou para menos, é natural. Só não acho correto subestimar os outros em função disso.
      Um beijo!

      Excluir
  3. Nooossa, que texto! Acho incrível e super inspirador adolescentes/crianças/adultos terem a força de vontade de fazer a diferença. Afinal, não é nossa idade que nos fazem ser maduros, e sim nossa cabeça. Amei!
    Beijos

    www.marinaalessandra.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ps: Sinta-se abraçada também. Li até o final. hahaa

      Excluir
    2. A gente precisa ter, Marina! É como sempre dizem: as crianças e os jovens são os adultos de amanhã. Se nós não começarmos a acreditar em si mesmos, não nos julgaremos capazes de mudar o mundo, ainda que a nossa maneira.
      Obrigada pela visita e pelo abraço! Hahaha.

      Excluir
  4. Nossa que lindo esse texto, amei! Super inspirador a cada palavra.
    Já estou seguindo aqui!
    Poderia retribuir seguindo o meu?
    Beijos
    http://palavrass-ao-vento.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  5. Não conhecia a Kate Simonds, vou assistir o vídeo da palestra, mas bom, já faz algum tempo que tive 17 anos e quem sabe minha idade fala: "você só tem 23 anos, Sté!". Mas já se passaram 6 anos e eu ainda sinto que sou julgada pela idade quando abordo certos assuntos. Comentários do tipo: "você é ainda é nova, não viveu muita coisa". Grrrr, tenho muita raiva disso!
    Amei o texto e me senti abraçada! *-*

    Beijão, mariasabetudo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Se te falam isso com 23, imagina com 16, 17, 18 anos? Hahaha, é rir para não chorar!
      Que bom, girl. Fico feliz em saber! <3

      Excluir
  6. Menina, mas que lacre! Por mais textões assim! <3 Já tinha assistido a essa palestra e também me senti muito representada, a menina arrasa. E fiquei exatamente como tu falou no final: percebendo o quanto eu ria inconscientemente de mim mesma e da minha vontade de defender ideias "só" com 17 anos. (also: li ouvindo a música, que por sinal é ótima!)

    ps: "E desde quando adulto é sinônimo de sabe-tudo?" ASSINEI EMBAIXO

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olha quem fala! Você que é chuva de lacre. <3
      Pode deixar, viu? E se achar ruim, vai ter em dobro!
      Isso é muito mais sério que parece, sabe? Muitas vezes, vem ente e aderente querendo dar pitaco na vida da gente e acaba nos deixando para baixo. Ainda que seja família, temos de filtrar aquilo que nos é direcionado ou a gente pira! Hoje, li uma frase que cabe exatamente nesta discussão: “Não deixe que as pessoas que você mais ama destruam você.” SO, SO TRUE!
      Brigadão pela visita! <3

      Excluir
  7. Eu tenho muita raiva dos adultos que passaram pela minha adolescência. Eu tinha muito potencial e muita vontade, e eles esmagaram facilmente com os argumentos ridículos de que eu era muito nova pra tais coisas!

    bruna-morgan.blogspot.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É disso que eu estava falando! Esmagam os nossos sonhos e o nosso potencial sem dó ou piedade. Já dizia Cartola: o mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, vai reduzir as ilusões a pó...

      Excluir
  8. Hoje tenho 21! E realmente tudo passa muito rápido haha
    Meus 17 foi muito bom... consegui bastante coisa. Mas ainda não sou tão madura, faço muita coisa por impulso. A bate um desespero quando aparece responsabilidades que só eu posso cuidar.

    Se for ver os números, eles não passam de números. São as experiencias que deixa a bagagem pesada.

    Liinda!
    http://minhaformadeexpressao.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Nat!
      Que bom, girl! É sempre tempo de evoluir. Tenho certeza que você irá amadurecer no tempo certo, não se preocupe quanto à isso.
      Obrigada pela visita!

      Excluir
  9. Anna, preciso comentar que estou muito chateada porque estava escrevendo um comentário sobre cada canto do seu texto e também sobre a palestra da Kate, porém o computador desligou e eu perdi tudo :( Enfim, vou tentar resumir o que eu tentei dizer no outro comentário: isso que os "adultos" fazem, de não levar a sério o que uma pessoa de 17 anos diz/faz, é muito errado. Porque isso desmotiva mais ainda a pessoa a querer mudar e contribuir futuramente para o mundo, sabe? Faz com que a pessoa seja apenas mais uma no meio de mais de um milhão. Ainda bem que deram a vez pra Kate ser escutada e que, pelo visto, foi com muito sucesso né? Gostei bastante desse post, porque me faz lembrar de todas as coisas que eu desisti de sonhar aos 17 anos por causa desses sermões que me deram. Uma pena que algumas coisas não vou poder fazer agora, porque já estou com 22, mas algumas coisas ainda dão tempo e eu vou correr atrás. Enfim, adorei o post!

    Beijos!
    www.likeparadise.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não acredito! :(
      Ainda assim, obrigada por deixado sua “marca” aqui no Cartas! Posso dizer que você é uma vitoriosa, pois muitos não teriam a paciência que você teve em reescrever o comentário novamente. Acredito que sairiam correndo! Hahahaha.
      Concordo plenamente com o que você disse e fico feliz em saber que este post serviu como uma injeção de ânimo para ti!
      E mais uma vez, obrigada por expressar a sua opinião! <3

      Excluir
  10. Anna tô aqui, de cara!
    Teu texto começou bem cara de que tinha sido escrito por alguém com 17 anos, e terminou me mostrando que foi escrito por alguém! Sem idade, só alguém que tá cansa desses estereótipos e que tem maturidade, mas sabe que ainda tem muito pra aprender, porque a vida é assim né? Um aprendizado a cada dia. Se eu puder te dar um conselho, te digo pra não ter medo, de errar, de fazer, de viver e nunca pare de sonhar nem de acreditar em você. A vida não fica mais fácil depois que você fizer 20, 25 ou 30, na verdade a tendência é piorar, mas quem disse que isso é algo ruim?
    Texto maravilhoso! Continue assim <3
    Beijo no coração

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Lully!
      Sinta-se sortuda (e esperta!), pois você leu as entrelinhas do texto. Para ser sincera, eu não me considero uma pessoa madura. Há pouco tempo atrás, pela primeira vez na vida, senti que estou amadurecendo, mas trata-se de um processo gradativo e não do dia para a noite. Se ter maturidade é saber que estamos nesta vida para cumprir nossa missão e aprender a cada dia, então eu diria estou no processo!
      Pode deixar que eu vou me lembrar do seu conselho, viu? Muito obrigada pela visita, volte sempre! <3

      Excluir
  11. QUE. POST. INCRÍVEL. Sério, eu tô aqui boquiaberta com tantas verdades sendo jogadas na minha cara. Tantas vezes já me falaram que eu não sabia das coisas por causa da idade que de vez em quando eu mesma desacreditava de mim por causa disso. Já ouvi muitos "tu não entende disso, quando tu ficar mais velha tu vai entender." e caramba, isso cansa demais! Seu texto e a palestra da Kate (aliás, amei, até salvei aqui) me deram mais vontade de seguir meus sonhos mesmo se alguém disser que eu não posso fazer tal coisa por qualquer motivo. O importante é que eu sei que sou capaz. Obrigada, viu?
    Um beijão,
    Gabs do likegabs.blogspot.com ❣

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hahaha, maravilhosa! <3
      Mandou ver, Gabi! Se for o caso, guarda o post nos favoritos do seu navegador para ler sempre que precisar. Como eu sempre digo por aí: inspiração nunca é demais.
      U r welcome, girl!

      Excluir
  12. Adorei teu texto Anna! Tenho 18 anos, e confesso que não mudou muita coisa além de poder fazer a carteira de motorista. Sofri muito com isso de sonhos e ideias esmagadas, não só com os adultos mas com meus colegas também. Tive uma professora incrível que sempre motivava eu e mais alguns colegas que também sonhavam alto, e que nos motivava a tentar motivar os outros (exagerei no motivar mas é isso aí hahahah), se tem uma pessoa além de mim a quem devo isso é ela, com certeza! Faltam pessoas assim no mundo, que acreditem em si mesmas em primeiro lugar, e que se posicionem e não desistam. É muito fácil falar, fazer é difícil mesmo, mas até hoje não desisti e não vou desistir! A revolução começa em nós! E mesmo com as diferenças grandes ou pequenas de idade não significa NADA, como você disse, existe muito papo cabeça com gente da nossa idade do que muitos adultos que se reúnem pra falar de futebol ou de novela. Se vemos a carência nos outros de acreditar em si mesmo, cabe a nós que já temos isso a ajudar nessa pequena coisa mas que muda grandemente a vida de alguém!
    Tudo que se disse e o que a Kate disse também me lembraram da frase do filme Cloud Atlas(A Viagem): "Não importa o que façam, nunca passará de uma simples gota num oceano infinito" "Mas, o que é um oceano senão uma conjunto de várias gotas?"
    Ps: Estou enviando um e-mail pra essa minha professora com o vídeo da Kate, sempre precisamos de uma recarga motivacional, não é mesmo!?
    Beijo grande :)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amanda, que comentário maravilhoso! Me senti não só abraçada virtualmente, como compreendida totalmente. Desde já, gratidão! <3
      E oh, bem lembrado! Os colegas são outros a serem citados e que quando querem, sabem muito bem nos colocar para baixo. Especialmente na faculdade ou no estágio, ambientes que costumamos estar inseridos nessa faixa etária. Que bom que ainda assim, você teve alguém que te incentivou, certamente ela alterou sua vida e sua maneira de pensar de forma significativa.
      “Faltam pessoas assim no mundo, que acreditem em si mesmas em primeiro lugar, e que se posicionem e não desistam.” O quanto isso é real não está escrito! Se as pessoas tivessem autoconfiança em si mesmas, passariam a acreditar no seu potencial de construir um mundo melhor para si e para seus filhos. É só questão de acreditar.
      E já que você finalizou com uma frase marcante, vou mandar uma para você também: “O que quer que você faça na vida, será insignificante. Mas é muito importante que faça, porquê ninguém mais o fará.” É de um filme lindo chamado Lembranças (Remember Me).
      Certamente! Ótima atitude. Você estará retribuindo o que um dia ela fez por você.
      Um super beijo para você também! Amei te ver por aqui. <3

      Excluir
  13. Olá,Anna! Como você está? Dê inicio quero dizer que amo essa música da Alessia Cara,uma voz tão suave e agradável de se ouvir. Acredito que seria muito ruim ouvir isso de pessoas,como eu sempre digo,eu não devo me importar com que os outros pensam a respeito de mim ou do que eu faço! A conexão do texto com suas falas é surpreendentemente magnifico e com certeza eu não me perderia mas enfim,eu ainda sou novo e fico pensando sim no meu futuro mas não é uma coisa que eu quero muito que chegue pois eu sei que quando eu virar maior de idade sentirei saudades da minha época de adolescente. Obrigado, e e alguma forma eu retribuo esse abraço virtual!

    Beijos ♡
    | reckless | e Hematomas

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Luccas! Vou muito bem, obrigada.
      Que bom que você já tem esse pensamento, muitas pessoas (incluindo eu!) ainda se importam com a opinião alheia e isso, muitas vezes, nos impede de avançar em qualquer esfera da nossa vida.
      Ah, ainda que nós quisermos que o tempo transcorra mais rápido ou devagar, ele irá passar da forma que tem se ser. E quando acontecer, naturalmente ficaremos com saudade daquilo de bom que ficou para trás e pode ter certeza que será delicioso relembrar.
      Obrigada pela visita!

      Excluir